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Manutenção em Câmbio Automatizado

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Mais barato que o câmbio automático, opção também facilita a vida de quem não quer trocar marchas manualmente

A busca por maior conforto no intenso trânsito urbano das cidades, associado a maior disponibilidade de produtos e custo mais acessível tem levado o consumidor à compra de veículos com transmissões que dispensam o pedal de embreagem. E, se há alguns anos a opção era única, hoje existe um variado cardápio a escolha.

O mais barato é o automatizado. Os componentes da embreagem e câmbio são idênticos à transmissão manual, porém ao invés do pedal da embreagem há um sistema auxiliar para desacoplar o motor da transmissão e outro para engatar as marchas, que podem ser eletrohidráulicos ou 100% eletrônicos. Por isso mesmo, não se deve segurar os automatizados no acelerador em subidas, uma prática que vai superaquecer a embreagem e travar a transmissão no neutro.

O tipo de automatizado mais utilizado pelo mercado é o eletrohidráulico FreeChoice produzido pela Magneti Marelli e presente em modelos da Fiat (com o nome de GSR ou Dualogic) e Volkswagen (iMotion). O sistema é gerenciado por uma central eletrônica de transmissão (TCU – Transmition Central Unit) que conversa com a central eletrônica do motor e, dependendo da velocidade e pressão do pedal do acelerador, determina qual marcha utilizar.

Já a transmissão automatizada 100% eletrônica é composta por três motores elétricos de corrente contínua que realizam as operações de acionamento da embreagem, seleção e engate de marchas. A alavanca de câmbio deixa de ter contato mecânico com a caixa da transmissão, e passa a emitir apenas um sinal elétrico para o módulo de controle, que conversa com o módulo do motor e determina qual marcha engatar de acordo com a velocidade do carro e a posição do pedal do acelerador. Entre os veículos que utilizam este tipo de transmissão, produzida pela ZF Sachs, estão os compactos da Renault, Sandero e Logan, batizados de Easy-R.